viaduto, o mais alto construído no país, ergue-se a sul da cidade de Vila Real, entre Parada de Cunhos e Folhadela, onde se inclui a ponte sobre o rio Corgo, e teve um investimento de 85 milhões de euros.
Com a entrada em funcionamento do viaduto, a Autoestrada Transmontana, num total de 134 quilómetros, ficou concluída, assim como a sua ligação em autoestrada entre o IP4, em Vila Real, e a EN 122, em Espanha.
A ‘Transmontana’ foi construída no âmbito de uma parceria público-privada adjudicada, em 2008, ao consórcio liderado pela Soares da Costa, e ficou concluída com um ano de atraso relativamente ao prazo inicialmente estipulado, que era setembro de 2012.
O custo total da autoestrada é de 510 milhões de euros.
“A utilização deste último troço está sujeita ao pagamento de portagem exclusivamente através do sistema eletrónico, sem possibilidade de pagamento manual no local, sendo o pagamento manual apenas possível em regime de pós-pagamento”, referiu a concessionária.
A circulação no troço tem um custo entre os 0,70 e 1,65 cêntimos.
O viaduto, em betão armado pré esforçado, apresenta uma extensão total de 2.796 metros e divide-se em três subviadutos contínuos – o poente, nascente e o central -, constituído por um vão central atirantado e dois pilares.
Os pilares principais da ponte têm 134 metros de altura, desde a sapata da fundação até ao tabuleiro (inclusive), enquanto os mastros se elevam 63 metros acima do tabuleiro.
A altura desde a fundação até ao topo dos mastros é de 197 metros. Na zona de maior desnível em relação ao solo, o tabuleiro eleva-se a mais de 230 metros do fundo do vale do rio Corgo.
Na construção do Viaduto do Corgo foram utilizados 110 mil metros cúbicos de betão e 26 mil toneladas de aço
A construção arrancou em março de 2010 envolvida em polémica e muitas críticas a esta complexa obra de arte por parte de ambientalistas e moradores próximos da estrutura, que constituíram o movimento cívico “Cidadãos por Vila Real”.
A associação ambientalista Quercus apresentou uma queixa na Comissão Europeia contra o Estado português, que foi arquivada e que incidia essencialmente na passagem da via pelo Sítio de Interesse Comunitário (SIC) Alvão-Marão e pela Rede Natura 2000.
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