A reduzida dimensão do mercado português justifica que se adoptem estratégias de internacionalização, numa perspectiva de valorização das empresas. Assim, como o sector da construção em Portugal encontra-se estagnado a solução encontrada tem sido a internacionalização.
É conhecido por todos que Angola tem sido o destino privilegiado das empresas de construção civil portuguesas, que empregam também engenheiros civis portugueses maioritariamente para direcção de obras (mas não só). Têm sido esta a solução encontrada para a colocação do número excessivo de engenheiros civis formados num país em que o sector da construção é pequeno e não consegue absorver todos os engenheiros.
Mas os engenheiros portugueses não trabalham apenas para empresas portuguesas. Existem muitos a trabalhar para empresas estrangeiras.
Os mercados privilegiados para os engenheiros civis portugueses trabalharem têm sido África e Europa de Leste. Porém, como já foi aqui abordado, o Brasil tem surgido como o novo destino dos portugueses. As empresas do norte da Europa também têm contratado muitos engenheiros portugueses.
Antes de sair do país para exercer Engenharia Civil, existem um conjunto de considerações a ter em conta:
- Motivações;
- Características de Personalidade;
- Competências Técnicas;
- Competências Linguísticas;
- Apoios Assegurados pela Empresa;
- Reconhecimento da Profissão no Estrangeiro;
- Situação Familiar Compatível;
- Remunerações;
Há ainda que ter em atenção o país de destino para se preparar ao máximo para o exercício da profissão. Angola, Moçambique e Cabo-Verde são reconhecidamente os países de mais fácil integração em África pois a barreira linguística é inexistente.
E vocês? Já trabalham no estrangeiro?